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NANCY SOUZA

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

APARELHO DIGESTÓRIO


Em termos gerais, o sistema digestório corresponde a um conjunto de órgãos destinados
às transformações mecânicas e químicas dos alimentos, tornando-os absorvíveis pelas células
do epitélio intestinal (que compõe as microvilosidades).

PROCESSO MECÂNICO

Compreende a mastigação, a deglutição (ato de engolir) e os movimentos
peristálticos. Na mastigação o alimento é convenientemente fragmentado; essa fragmentação
aumenta a superfície das partículas alimentares ingeridas e, conseqüentemente, facilita a ação
enzimática. Após a deglutição do bolo alimentar, iniciam-se os movimentos peristálticos, graças à
ação da musculatura lisa e involuntária presente no esôfago e no intestino. Tais movimentos
possibilitam o fluxo unidirecional do alimento ao longo do tubo digestivo.

PROCESSO QUÍMICO

Envolve a participação de enzimas hidrolíticas, que se utilizam da água para promover a
transformação das grandes moléculas em outras menores, que possam ser absorvidas pela
cavidade digestiva e penetrar na corrente sanguínea.
Cada enzima obedece a uma especificidade, a qual só é capaz de transformar
determinado alimento. Por exemplo: a enzima que decompõe o amido não age sobre a proteína;
a que decompõe as gorduras não decompõe o amido.
Importante:
Nos alimentos existem também substâncias que nenhuma enzima presente no organismo
humano é capaz de digerir. A principal delas é a celulose, que forma a parede das células
vegetais.
Pense no feijão e na água. O amido do feijão será
transformado em açúcar e aproveitados pelas células; a casca
não será decomposta, sendo eliminada pelas fezes.
Com a água acontece um fenômeno semelhante, onde
boa quantidade será absorvida outra será eliminada
posteriormente através das fezes, urina, do suor e durante a
respiração na forma de vapor.


OBSERVAÇÃO: CERTAS
SUBSTÂNCIAS COMO A ÁGUA,
ÁLCOOL, AS VITAMINAS E OS
SAIS MINERAIS NÃO SOFREM
HIDRÓLISE, PORQUE SUAS
MOLÉCULAS SÃO
SUFICIENTEMENTE
PEQUENAS PARA SEREM
ABSORVIDAS PELO
ORGANISMO SEM AÇÃO
ENZIMÁTICA (enzimas:
responsáveis pela decomposição
alimentar).


TUBO DIGESTÓRIO

Boca, faringe, esôfago, estomago, intestino delgado, intestino grosso, ânus são os órgãos
que constituem o tubo digestivo. Associado à estes, apresentam-se ainda as seguintes glândulas
anexas: glândulas salivares, fígado (vesícula biliar) e pâncreas.

DIGESTÃO NA BOCA

É a primeira porção do tubo digestório, é o órgão sede da mastigação e insalivação. É a
abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Nela encontram-se os dentes e a
língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os
alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das
enzimas.
ApresentaApresenta como órgãos anexos e importantes no mecanismo digestivo: língua, os dentes e
as glândulas salivares. Parótidas: situadas ao lado dos ouvidos, produz 25% do total de saliva.
Submandibulares: localizadas na base posterior da mandíbula. Secretam cerca de 70% do
conteúdo salivar. E as Sublinguais: situadas embaixo da língua. São as menores e perfazem 5%
do produto salivar.
Constituída 95% de água, destaca a enzima ptialina ou amilase salivar, que atua no
desdobramento do amido. Esta atua sobre um PH (potencial hidrogeniônico) ideal em torno de
7,0 (neutro).

Os Dentes merecem atenção especial quando se fala em digestão na boca. São
responsáveis por cortar e triturar os alimentos. Em cada arcada de um adulto temos 16 dentes,
que obedecem a ordem acima descrita.
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja
atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das
linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão
protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura.
Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância
óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo
frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do
ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e
composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes
dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos,
nervos e tecido conjuntivo.


FARINGE E ESÔFAGO

A faringe, situada no final da cavidade
bucal, é um canal comum aos sistemas digestório
e respiratório: por ela passam o alimento, que se
dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago,
localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e
atravessa o músculo diafragma, que separa o
tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a
10 segundos para percorre-lo.

DIGESTÃO NO ESTÔMAGO

O estomago apresenta duas válvulas (cárdia/acima e pilórica/abaixo) intermediando o
órgão que produz o suco gástrico pela mucosa gástrica. Este suco tem caráter ácido e incolor;
sua produção diária situa-se em 2 litros. Possui como componente digestivo principal: enzimas
(pepsina, que degrada proteína) e ácido clorídrico – HCl, com PH em torno de 2,0.
Função do HCl:
· Seu PH – 2,0 torna-se ideal para a atuação da pepsina.
· Ação anti-séptica, matando ou inibindo microrganismos.
· Regula a abertura e fechamento da válvula pilórica.
· Estimula a secreção do suco pancreático.

Segmento superior: é o mais volumoso, chamado "porção vertical". Este compreende, por sua
vez, duas partes superpostas; a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo,
que termina pela pequena tuberosidade.
Segmento inferior: é denominado "porção horizontal", está separado do duodeno pelo piloro,
que é um esfíncter. A borda direita, côncava, é chamada pequena curvatura; a borda esquerda,
convexa, é dita grande curvatura. O orifício esofagiano do estômago é a cárdia.
As túnicas do estômago: o estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio),
muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco
gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovóide ou arredondado. O
estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização.


DIGESTÃO NO INTESTINO DELGADO




Vulgarmente chamado de “tripa fina”, mede cerca de 7m.
Começa na válvula pilórica como nome de DUODENO, e termina na
válvula ILEOCECAL. Subdivide-se em três partes: duodeno, jejuno
e íleo. [duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo
(cerca de 1,5 cm)].
A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e
compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do
estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino. A
digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas
primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco
pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção
que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile
oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as
gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas).
Sua função principal é absorção dos nutrientes alimentares que se dá pela verdadeira
decomposição alimentar, onde os alimentos são quebrados pelo suco biliar (fígado), suco
pancreático e suco entérico (mucosa intestinal).
Suco biliar: Também conhecido como bílis, é produzida pelo fígado e armazenado na
vesícula biliar, sendo liberado para o duodeno através do canal colédoco. Este suco não contém
enzimas, e sim sais biliares com função de emulsionar* os lipídios facilitando a ação das lípases
pancreáticas; e de tornar solúvel os produtos da digestão lipídica. O fígado é a maior glândula do
corpo, localizado a direita logo abaixo do diafragma.
Suco pancreático: Localiza-se mais a esquerda logo abaixo da grande curvatura do
estomago. Produz um suco semelhante a saliva, com reação básica, PH em torno de 9,0. O
pâncreas é considerado um órgão misto do sist. Digestivo e sist. Endócrino; pois produz enzimas
digestivas como: lipases pancreáticas (decompõe a gordura), tripsina (decompõem as proteínas)
amilases (decompõem amido);além de produzir
hormônios como a INSULINA, que é lançada
diretamente no sangue para regular a quantidade de
glicose.
Suco entérico: Produzido na mucosa intestinal com
PH ao redor de 7,0. suas enzimas são responsáveis
por quebrar os fragmentos em partículas ainda
menores para serem absorvidas pelas vilosidades.
VILOSIDADES ou VILOS são dobras ao longo do
intestino delgado que aumentam a superfície de
absorção dos nutrientes. Cada célula do epitélio
intestinal apresenta inúmeras projeções da parede
chamadas MICROVILOSIDADES.


FUNÇÃO DO INTESTINO GROSSO



É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma
pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das
secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes,
facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.
Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon
transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto; inicia na válvula ileocecal e termina no
esfíncter anal. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o
esfíncter anal.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste em
dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o
organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas,
contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença
torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.

O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só
absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita
água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.

TRABALHO DE ABSORÇÃO

No jejuno e íleo, as substancias alimentares digeridas são absorvidas, isto é, penetram na
mucosa intestinal através das vilosidades, estas possuem uma grande quantidade de vasos
capilares, que conduz os nutrientes a todas as partes do organismo.













RADIOGRAFIA DE ABDOME


As radiografias mais comuns são as chamadas AP de abdome em decúbito dorsal, ou
também chamada: radiografia simples de abdome. São usadas em certas situações agudas ou
de emergência do abdome a fim de descartar determinadas patologias; tais como obstrução
intestinal, perfuração com a presença de ar intraperitonial livre (ar fora do trato digestivo), líquido
excessivo no abdome ou uma possível massa intra-abdominal.
Essas condições agudas exigem o que é comumente denominada “rotina para abdome
agudo”, na qual são feitas radiografias em posições diferentes para mostrar níveis hidroaéreos e/
ou ar livre na cavidade abdominal. Essas radiografias de abdome exigem conhecimento da
anatomia e das relações de órgãos e estruturas na cavidade abdominal.

QUADRANTES ABDOMINAIS

Trata-se de planos perpendiculares imaginários (em ângulos retos) que atravessam o
abdome no umbigo (formando uma cruz cujo centro é no umbigo), localizado entre L4 e L5 na
maioria das pessoas; dividindo o abdome em quatro quadrantes:

1- Quadrante superior direito. (QSD)
2- Quadrante superior esquerdo. (QSE)
3- Quadrante inferior direito. (QID)
4- Quadrante inferior esquerdo. (QIE)
Este sistema é usado freqüentemente para a
localização radiográfica de um órgão específico, ou
para descrever a localização de dor abdominal ou de
outros sintomas.

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